Sistema fica sob o revestimento, não poluindo a decoração, é controlado por um termostato inteligente e resseca menos o ambiente

O primeiro ponto positivo é que o sistema de calefação fica sob o revestimento, ou seja, não ocupa espaço na casa e nem polui o ambiente, como o aquecedor ou o ar-condicionado. O sistema fica abaixo do contrapiso e é necessária a instação de uma camada isolante, cabos e uma camada de proteção. O aquecimento é feito através de um circuito de resistências com cabos aquecedores e o calor é dissipado por radiação e, justo por isso, aquece não só o piso, como todo o ambiente.

O controle é todo feito através do termostato. “Temos um termostato muito inteligente, com seis programações diárias nos sete dias por semana. Isso significa que você pode deixar programado para começar a aquecer em determinada hora, parar em outra e eleger a temperatura ideal. O termostato vai ligar e desligar nos horários programados. E o nosso sistema está preparado para aquecer até seis graus em uma hora”, explica Elizabete Reynald, gerente da HotFloor. Ela ainda ressalta que imóveis que contem com automação também podem ter o sistema de calefação controlado remotamente, através do smartphone ou tablet.

O sistema de calefação pode ser instalado em qualquer ambiente da casa. “Geralmente, as pessoas nos procuram para instalar nos banheiros de casa. Elas chegam meio assustadas porque imaginam que o valor é muito alto, mas hoje não é tão caro. Acabo fazendo o orçamento como o cliente solicitou e também envio o valor da instação na casa toda e muitos clientes acabam optando por colocar em todo o imóvel porque o preço compensa”, afirma Elizabete.

Ela afirma que não é possível estimar o valor porque são algumas variáveis que influenciam no valor final. “O custo varia. A venda é feita pela potência que vai ser necessária. Quanto maior for a potência, menor será o valor final. É preciso saber o tamanho do espaço, quantos metros quadrados tem, e quanto de potência vai precisar”, acrescenta a gerente da HotFloor.

Mesmo sendo mais caro que o ar-condicionado e o aquecedor, a gerente afirma que o sistema tem algumas vantagens sobre estes outros recursos. Além de não ficar visível e poluir a decoração do espaço e aquecer todo o ambiente, ela afirma que a calefação é melhor para a saúde. “A calefação resseca menos o ambiente. E, como ela aquece não só o piso e o ambiente, como também os tecidos e panos, ela evita mofo e isso é melhor para quem tem rinite, sinusite e alergias”, completa.

Além disso, Elizabete garante que o mercado para o sistema de calefação de piso está crescendo, contrariando os números da crise econômica no Brasil. “A crise afeta um pouco. Em um primeiro momento, as pessoas tendem a ficar mais contidas, acabam segurando mais os investimentos neste momento. Porém, o brasileiro não deixa de fazer as coisas por conta da retração da economia. E a gente trabalha com um público mais classe A, a classe média que está mais contida”, ressalta Elizabete.

Elizabete afirma, inclusive, que as vendas são feitas individualmente, mas que ela também trabalha com empresários que estão investindo no mercado imobiliário e até mesmo com as construtoras. A questão, segundo ela, é que a instalação do sistema de calefação do piso valoriza o imóvel. “Estou trabalhando, por exemplo, com um grupo de empresários que tem dinheiro guardado e deseja investi-lo. Eles estão construindo casas de alto padrão e apostando na calefação do piso e na automação”, diz.

Fonte: ZAP em Casa